segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Morte na empresa
Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida ...
Um dia , quando os funcionários chegaram para trabalhar , encontraram na portaria um cartaz enorme , no qual estava escrito:
"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa . Você está convidado para o velório na quadra de esportes"
No início , todos se entristeceram com a morte de alguém , mas depois de algum tempo , ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa . a agitação na quadra de esportes era tão grande , que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório . Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão , a excitação aumentava:
- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !
Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.
A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?
No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: você mesmo ! você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. sua vida não muda quando seu chefe muda , quando sua empresa muda , quando seus pais mudam , quando seu(sua) namorado(a) muda . sua vida muda ... quando você muda ! você é o unico responsavel por ela .
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando você muda
Luiz Fernando Verissimo
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